5 Dicas de Filmes com Idols Para Você Assistir.
Ocasionalmente, me bate uma grande saudade de escrever sobre cinema. Em curto período, não penso em voltar com críticas semanais e muito menos com a lista de tudo que vejo por mês, pois foram os kpoppers que abraçaram o Blog e não gostaria de fugir da temática. Sei que muitos gostavam dos textos sobre, mas quando realizei a enquete na sidebar, 20% se mostrou fechada a hipótese das reviews voltarem, o que já foi um número alto.
Nada impede, no entanto, que os temas se unam quando conveniente. Assim, venho para vocês com 5 dicas de bons filmes com Idols que conferi em algum ponto da vida e curti o suficiente para indicar aos leitores. Não é um top de melhores, mas estão organizados em qualidade crescente.
Here we go:
White: Melody of Death - Eunjung (T-ara).
Longa metalinguístico que fala sobre Idols obcecadas por sucesso e fama que são amaldiçoadas pelo espírito de uma artista que morreu em décadas passadas, também vítima do predatorismo da indústria.
A película consegue unir esta relevante metáfora sobre o sistema do entretenimento e as condições muitas vezes desumanas que Idols enfrentam para atingir e manter o sucesso com uma trama divertida e instigante para os fãs de terror.
Eunjung entrega uma atuação complexa e consegue com êxito transmitir as diferentes nuances de sua personagem conforme ela é afetada pelos eventos da narrativa.
Recomendo aos que toleram uma pequena dose de gore.
Tazza 2: The Hidden Card - TOP (BigBang).
Famoso por ser a obra onde exibiu seu abdome, TOP interpreta um pobretão que descobre ter um talento nato para jogos de azar, e assim dedica sua vida em enriquecer de maneiras duvidosas e ardilosas. Até que seus métodos se voltam contra ele.
Um longa com uma quantidade inacreditável de reviravoltas em seu final, o que prejudica a veracidade da trama, mas acrescenta em muito na diversão, o grande objetivo dos envolvidos. TOP se entretém no papel, e sua fisionomia de galã, aliada ao personagem malandro e sagaz, torna a experiência genuinamente marcante.
Postman to Heaven - Jaejoong (ex-TVXQ, JYJ).
Quando conferi o filme, nem sabia quem era Jaejoong. Meu interesse se deu por conta de presença de Han Hyo-joo, por um bom tempo minha atriz asiática favorita.
A trama fala sobre Jae, um carteiro que envia aos céus cartas de pessoas que sofrem pela perda de entes queridos. Uma dessas é Hana (Hyo-joo), que acaba por descobrir o rapaz, que assim lhe oferece um emprego de meio-período, o que faz com que ambos criem um relacionamento para curar as feridas um do outro.
Típico de dramas românticos do leste-asiático, Postman do Heaven é uma jornada singela e bela sobre perda e superação. Deve agradar e muito fãs de doramas por sua tendência ao melodrama.
Já os interessados em Jaejoong não têm do que reclamar, visto que o sujeito é o protagonista e transmite bem a melancolia e mistério de seu personagem.
Cold Eyes - Junho (2PM).
Thriller dramático de ação sobre uma unidade policial sul-coreana especializada na vigilância de criminosos de alto grau.
Outro que corri atrás por Han Hyo-joo, Olhos Frios, em tradução nacional, fez barulho entre cinéfilos na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2013, e é um fruto do cinema criminal da Coreia do Sul que alavancou-se desde clássicos como Memórias de um Assassino e Oldboy, ambos de 2003.
Instigante, intenso, contemporâneo, com um ritmo frenético e roteiro inteligente, Cold Eyes é uma grande pedida aos fãs do gênero. Já quem busca ver pela presença de Junho irá frustar-se, visto que ele participa de uma pequena ponta como fugitivo.
Arquitetura 101 - Suzy (Bonde da Suzy miss A).
Longa passado em duas épocas que fala sobre um jovem par de estudantes na época da faculdade e no presente, sobre suas situações e desventuras amorosas até chegar onde estão.
Sou fã de romance, mas após alguns anos como cinéfilo e várias aventuras pelo cinema sul-coreano, percebi uma fórmula repetitiva que me enfastiou e tornou tudo um tanto previsível.
Arquitetura 101 foi um grande respiro justamente pro quebrar vários dogmas do gênero. Ele junta o que há de melhor no conceito (simplicidade e ternura dos sentimentos) e evita o pior (melodrama, apelação emotiva e atuações histriônicas), o que resulta em uma história envolvente, emocionante e angustiantemente trágica conforme nos coloca em uma posição de impotente cumplicidade para com as desditas dos personagens.
Suzy, em sua surreal beleza e expressividade limitada, convence como uma garota confusa e refém de suas emoções.
E é isso, meus queridos. Como apreciador da produção cinematográfica do leste-asiático, estou sempre a conferir novos espécimes de sua produção nacional, e esporadicamente me deparo com algum Idol por lá. Quem se interessar e tiver dificuldades para encontrar alguma obra em especial, pode me contatar por twitter que auxiliarei na busca. Ademais, planejo continuar essa coluna em breve.







