Twice retoma a boa forma com 'Likey'

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Então, caras. Eu sei que anunciei o fim do blog e tals, mas não me contive. Eu estava muito desanimado há meses, com pouco conteúdo que me motivasse. É irônico, injusto e ridículo, mas poucos dias após o adeus, finalmente sai algo que me revigora o brio como nos dias dourados do Delírios. Então não sei o que vos digo daqui pra frente. Não peço mais nada, estou bem constrangido e agradeço a cada comentário. Mas eu amo escrever, amo kpop, amo vocês e não posso deixar passar a preciosidade de Likey. Além do mais, agora o Delírios tem o segundo fim do fim mais rápido da kpopsfera, após o Bruno.

Só indico a vocês que não levem mais a sério meus comunicados de hiato e fim de blog. Não comentem. Apenas ignorem. Não é pra chamar atenção. É basicamente um vício patológico em momentos de profunda depressão. Na serenidade, como agora, sempre penso que não devo ser tão impulsivo. Mas aí chega a madrugada, a tristeza e BOOM. Entendem?


Mas e aí, quem provocou essa guinada?



Eu tenho a impressão, via experiência, de que tendo a enjoar mais rápido de canções que me animam de imediato: Ice Cream Cake, Excuse Me e Fingertip como exemplos mais recentes.

Baseado nisso, talvez Likey seja uma exultação cálida é momentânea, mas que não me deixa mentir: eu gostei demais. Demais a ponto de estar fazendo o post pelo smartphone com a wifi de um ônibus em uma viagem, com ânsia de vômito. Mas é uma sensação rara, que não experimentava tem algum tempo, e não posso deixar passar

Likey não é pretensiosa. Longe disso. E este é seu principal acerto. Se eu gostei de Signal, a maioria de vocês parece ter visão contrária, o que é entregue nas vendas muito abaixo que a média das gurias. Como Knock Knock já havia sido terrível e o single de debut nipônico, apesar de reviver a Hallyu Wave, deixou a desejar, minha relação com o Twice se distanciava.

Só não se anulava pois, não negamos, o poder das integrantes é injusto. Quase maquiavélico. Como não ver vídeos de Dahyun, Momo, Jihyo e qualquer outra delas sem se apaixonar? Felizmente ainda preservo idade onde não há perigo em expressar que, sim, elas são não apenas lindas e carismáticas, como, em casos específicos, provocativas.

Ou tu vai me dizer que não sentiu nada no break dance de Momo, após o melhor rap da discografia do grupo, disparado?

Mas não só de estética e físico falamos. Likey finalmente é um novo acerto do Twice quanto ao refrão, trabalho inspirado de Black Eyed Pilseung, que havia sido descartado após TT. Sua volta faz bem tanto ao produtor, longe de seus melhores dias, quando às meninas.

Não que ele arrisque nada diferente do que já foi feito até aqui. A questão está mais em como é feita. Twice seguirá colorido e alegre enquanto a juventude deixar. Ao contrário das anteriores, entretanto, aqui nós sentimos a urgência de compartilhar a alegria e vibração do ritmo. É contagiante. Começar no refrão, sendo ele viciante, é outra ideia benéfica. Se fosse insosso, sabotaria a música já de início. Felizmente ocorre o contrário.

Mesmo que perca impacto com o tempo, Likey já se tornou uma memória perene para mim, pois me fez recuperar o gosto e vontade por algo que sempre gostei, mas encontrava-se perdido. E isso vale mais do que tudo. E mais do que nunca, também, me encontro de braços abertos a elas.

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