Pacotão Frenético do K(J)-Pop #13 - Taeyeon, GOT7, Twice e Mais uns Troços


Olá, seus furúnculos. Quanto tempo, hein! Rolou a famosíssima semana de provas aqui, só que no meu caso, duas semanas de provas. Por isto a ausência, já que no tempo livre acabo por focar em consumir mais do que produzir. Ainda assim, o blog manteve uma quantidade de visitas muito otimista em relação aos parcos 10 posts feitos desde mês passado. Muito obrigado.

Nada compensa isto, mas para não deixar tanto conteúdo passar batido, resolvi organizar um raro pacotão, de comentários curtos, mas que exprimirão bem minha opinião sobre o mundaréu de trecos liberados por aí. Sem ordem de gosto.

GOT7 - You Are (Not)



You Are (Not) Good;
You Are (Not) Worth Existing;
You Are (Not)hing But Rich Trash;
You Are (Not) Worth My Time;
You Are (Not) But a Totally Forgettable Piece of Crap.

Referências evangélicas à parte, é incrível como o GOT7 mantém uma fanbase relativamente numerosa com quase 2 anos de músicas que tendem do "ruim" ao "Jesus Cristo!". Just Right continua no pódio sem qualquer sinal de aproximação.

You Are, ao menos, não é o Try Hard que ainda traumatiza meus sonos de Hard Carry e o single japonês que felizmente não decorei. Mas o que ela oferece de diferencial? É o Dance Pop básico, com o rap típico de qualquer boygroup, e uma backtrack com batida eletrônica moderninha. Qualquer grupo poderia ter lançado isso sem chamar atenção. É o poder da fama. Uma hora ela acaba, e o GOT7 tem se esforçado para isso.

FEMM - Sabishii Nettaigyo



Ano irregular do FEMM até aqui. Diria até esquecível, certamente o mais fraco delas. Meus companheiros têm elogiado bastante seu novo single, para o vindouro álbum de covers. Porém, me chamem de chato, se eu cheguei a gostar dela, rapidamente a esqueci após conferir a original.

O FEMM fez o que se espera dele. Atualizou e adaptou Sabishii, do Wink, ao seu estilo robótico descarado. Só que, como disse o Bruno, toda mudança foi para pior. Não uma repaginada interessante, igual ou até melhor à homenageada, como a própria IU fez, mês passado, com Last Night Story. Então, agradeço por me apresentarem ao Wink, tchau e bênção.



DIA - Good Night



Se o DIA fosse uma garota de beleza e personalidade compatíveis à qualidade musical, eu daria boa noite e fugiria pela janela, ainda que luxasse o tornozelo. Tudo seria melhor que mais uma noite com ela. Se duvidar, já bateram o recorde de pior ano para um girlgroup.

HA:TFELT - Wander



Só não digo que a mudança de empresa fez bem a Yeeun, pois todo seu repertório anterior é de grande valor. Pessoalmente, entretanto, fica claro que os novos ares expandem as possibilidades de uma artista com enorme potencial para expressar ao mundo.

A carreira da Wonder Girl destoa completamente do cenário Idol. Mesmo em Ain't Nobody, que é seu maior hit, o peso pop ainda estava presente nos confins do eletrônico intimista. Dessa vez, a atmosfera abraça ainda mais o minimalismo, favorecendo a intensidade dramática do vocal da guria, que consegue modular e transmitir bem as nuances sem parecer se esforçar para isto. É como se ela cantasse "com nojo", entendem? Grande domínio técnico e sensorial.

Read Me



Já Read Me, que serve de complemente para o MV de Wander, reforça o conceitualismo da jornada, mas sem a mesma intensidade da precursora. Muito pelo disperso rap desse tal de PUNCHNELLO, mas, sendo justo, também às escolhas sônicas na composição de Yeeun, onde a monotonia de seu timbre não se equalizam com as beats de fundo. Mesmo sendo repetitivo, seria melhor insistir no indie/folk. Ainda assim, saldo positivo e que promete.

SF9 - O Sole Mio



Pra essa, já fui cheio de preconceito, afinal, a discografia do SF9, até aqui, é o amálgama do porquê boygroups não me descem tanto quanto ggs. É mesmice, sem impacto, lugar comum, apelando totalmente a sexismos, sem qualquer ideia de como se fazer qualquer um desses conceitos funcionar.

Sole Mio, oremos, talvez marque um recomeço para eles, antes tarde do que nunca, agora no desespero da FNC pós-AOA - que tecnicamente não terminou, mas que irá, progressivamente, perder qualquer notoriedade na indústria.

Voltando da digressão, Sole Mio já te fisga no climático início ao som de um bom Banjo, que é espertamente relacionado na música toda através dos sintetizadores, que marcam a transição para um dance mais convencional, mas que ao contrário do supracitado GOT7, oferece individualização suficiente para se fazer presente e merecer ter seu nome decorado. A escolha inusitada no palavreado do refrão é agradável aos ouvidos, mas os métodos de entonação reforçam seu charme e realmente provocam uma empolgação, mesmo que a bridge de rap venha cedo demais, quando seria lógico amiudar novamente o hook e assim prender definitivamente o espectador, pois mesmo que para isto fosse necessário encurtar mais a faixa, a compactando em excelente nível.

Ao fim, é uma canção que te convence para ouvir o refrão, o que já é algo, mas poderia ser mais.

Stray Kids - Hellevator



Pra mim, isso é o que qualquer boygroup bocó deveria buscar fazer. Sem pretensão, uma música divertida, mas também com a sua dramaticidade particular, tudo isso sem abdicar da inerente pose de badass. Muito melhor do que Fires, Hard Carrys e NCTezices. Às vezes, um bom rapper e drops magnéticos são mais eficazes que complexidades vazias.

Twice - One More Time



Há salvação para o Twice! Ainda bem, pois as rookies de 2015 estavam numa decadência braba. Knock Knock foi o pior esforço delas, enquanto eu, quase que solitariamente, adorei Signal, mas ficava claro que o trilho saia dos eixos e cada vez mais, a beleza, carisma e diversidade das meninas compunha maior porcentagem no sucesso do grupo.

Bem, enquanto elas manterem a pele lisa e longe de maiores polêmicas, sempre serão taxadas por atraírem mais pela estética do que talento, mas bobageiras por bobageiras, One More Time, seu debut original nipônico, onde resmungam um pequeno Hallyu Wave, vale a pena e vicia de tão afetada.

O MV tá coloridaço, as linhas seguem injustas, mas com boa divisão nas aparições do vídeo, o que é mais importante para consolar os fãs. Parece muito com o KARA japoníco, em contrassenso à alcunha de "novo SNSD". Bom passo adiante delas. Quero ver fazerem o mesmo na Coreia, onde retornam final do mês.

Junna - Here



Nada mais justo do que o melhor anime da temporada, até aqui, ter também a melhor OP. Se o conceito de Mahou Tsukai já transcende a paixão Otaku, interessando fãs de audiovisual como um todo, a OP é fatal em manipular nossas expectativas, servindo como perfeita introdução ao universo misterioso, obscuro e mágico da obra, com pontual sabedoria de quando acelerar ou modular seu tempo para  privilegiar a boa voz de Junna, menina de 16 anos, ou dar destaque ao instrumental étnico. Um primor.

Também recomendo a OP de Dies Irae.

O anime Mahou Tsukai no Yome está sendo resenhado semanalmente por mim.

Taeyeon - Rescue Me


OST pro japorama Final Life, ainda não teve sua versão full liberada, mas pelo que foi mostrado no último episódio, tá no ponto. Completamente inspirada em Because of You, de Kelly Clarkson, com outra cantora capaz de alcançar as notas para atingir a sofrência requerida. Biaísmo? E daí.

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É isso. Pensei em comentar Daoko, dois grupinhos 46 e Taemin, mas cansei e quero largar logo isso, pois se não tenho certeza que irei postergar mais alguns dias.

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