Eu já tive muitas esperanças pro Oh My Girl. Cupid foi um debut esquecível, mas dentro da linha do aceitável e com um razoável fator de replay. Closer, como primeiro comeback, foi impressionante. Um dos melhores esforços de 2015 e presente em minha playlist até os dias de hoje - raramente vítima de um "next".
A expectativa que a faixa me causou foi, entretanto, um grande coice em minha relação com elas, e não o contrário, o que seria natural visto que abracei as meninas precocemente.
Porque, o que veio a seguir, jamais chegou perto de alcançar o que atraíra meu afeto. E se eu ainda tinha algum resquício de esperança, livro de colorir o deflagrou:
Mesmo sem ressurgir como o fenômeno latente prometido, canções como Liar Liar, Windy Day e até mesmo A-ing possuíam algum apelo e fatores que as reforçavam como algo minimamente bacana, seja por grude ou os breaks árabes. Só que dessa vez, o caixão foi à sete palmos.
Pois é difícil distinguir alguma característica aproveitável em Coloring Book. Os vocais? Não são faz tempo. A backing track? Genérica. O carisma das integrantes? Nem sei quem são mais. O MV? Tem uma beleza superficial insuficiente para salvar algo. A letra? Vixx...
No fim, é um single básico e superficialíssimo. Não vale como entretenimento, e como arte, é insignificante. Talento pra mais as gurias têm e já provaram isso. Cabe à WM escolher entre o comercial barato ou a longevidade do ato. As vendas aumentaram levemente ano passado, mas isso aqui é intragável aqui, na Coreia e em Lórien.
Todo buraco é raso para a carreira do OMG, hoje em dia. E se há infelicidade maior que isso, é que não cabe a elas saírem de lá. É o mal do sistema capopeiro.
:/
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