Na ponta do dedo, Gfriend segue como o melhor ato de sua geração.


Meus queridos, elas voltaram. Elas, as novas rainhas do pedaço, o girlgroup mais interessante a debutar pelas terras da presidenta macumbeira desde que Veludo Vermelho deixou de ser bolo ou tecido.

Para este comeback, estou a iniciar um novo tipo de interação por aqui. A maioria dos posts deve sair com um vídeo para os interessados. O conteúdo será essencialmente o mesmo, mas a versão escrita tende a ser mais rebuscada e levemente mais completa, visto que terei mais tempo para pensar o que redijo e procurar novas informações. Agora é meio de madrugada e tenho de levantar 06:00 pra faculdade, que se reinicia. Previamente, o vídeo deveria ser um esquenta pro post principal, mas me empolguei e resolvi escrever durante a pernoitada. Tolerem o que disse sobre o texto sair depois.

É basicamente o primeiro, então perdoem o amadorismo. Com exceção da câmera, que realmente não tenho condições de onerar algo profissional, a qualidade dos posteriores deve melhorar - caso eu resolva investir no YouTube. Questão de tempo. Aliás, se gostarem da ideia, por favor deem dicas e façam suas críticas sobre o formato. Não só aceito como as anseio. Para assistir, vá ao final do post.

Agora, vamos ao que interessa:



Ok que a mudança de conceito para Ponta do Dedo já era esperada pelos teasers, mas é, de certa forma, chocante presenciar meninas que até meses atrás se vestiam de colegiais exemplares e uma aura angelical com esta imagem tão agressive e recheada de sex appel (essas pernas vou te contar).
gfriend fingertip sinb yeri yuju sowon umji eunha gif

Para seu ano de calouras na universidade (?), as namoradinhas adotaram a conceitualização mística do WJSN (até já fizeram um mashup com Secret) com a cafonice agitada de Jumping, do KARA, e aperfeiçoaram com suas características pessoais e já marcantes, como os riffs de guitarra (bem acompanhados por um baixo pontual) e os sintetizadores desenfreados que dão o tom da faixa, perfeitamente evocativa do Disco anos 80 (enquanto sua antecessora inspirava-se na década de 70). 

Mas as alterações não se atêm ao visual. Se a Source Music havia prometido algo novo em Navillera e não foi bem isso que vimos, o que atiçou detratores vazios de todos os lados que alegavam estagnação e falta de talento num ato que nem havia completado seus 2 anos ainda (!!), dessa vez a empresa não abre espaço para críticas deste naipe, visto que Fingertip, por mais que mantenha a assinatura das garotas, como supracitado, possui um arranjo mais pulsante, misterioso e que carrega a alma de fliperama dos anos a qual homenageia (idem o MV que vai além de minha inteligência interpretativa no momento), deixando um pouco de lado a teatralidade ominosa dos singles passados. Nada traz as reminiscências Aegyo. 

Falando do MV, apesar de minha ignorância, é bacana notar como elas se referenciam de maneira sutil e inteligente. Prestem atenção nas borboletas, de Navillera, o relógio, de Rough, as camas de vidro, de Glass Bead (avá) e a as flores, de todo EP Flower Bud, de onde saiu Me Gustas Tu, sucesso que chamou atenção de toda Koreba para si. 

Então, por mais que, sim, ainda considere Rough seu maior acerto, Fingertip é uma alegria não somente em âmbito biasístico, pois é ótimo ver artistas que você preza mandarem bem, como uma provocação aos que às depreciaram e rejeitaram pela jovialidade contagiante. 

O futuro parece brilhante para estas garotas. E, como nunca, espero que seja.
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