O triste adeus: IOI tem despedida bela, digna e triste.


Chegou. Quando o IOI foi formado, todos sabiam ser um grupo com prazo de validade definido. Isso, entretanto, não é o suficiente para impedir um inevitável apego.

Pois, nestes poucos meses em que essas 11 garotas de empresas diferentes juntaram-se para formar um improvável ato, elas viveram seu sonho como muitas outras jovens jamais conseguirão. Elas puderam sentir o que é o estrelato, o sucesso, o amor dos fãs e também o contrário, ainda que em poucas proporções, pois se tem algo que o IOI representou, foi união - sim, com corolário majoritariamente comercial, mas permita-me ser romântico e crer no sentimento humano de gregarismo.

Apesar da tremenda concorrência que elas tiveram de enfrentar para passarem pelo filtro de 101 meninas, as aparições públicas deixaram bem claro a amistosa relação criada ali, sensação que parece ter contagiado o público e transformá-las num sucesso meteórico, tanto no surgimento, quanto no fim.

E para marcar este adeus, Downpour:



Haverá um dia em que alguém revolucionará a indústria e irá se despedir com um uptempo animador e agitado, mas este dia não é hoje. E também, não há necessidade. Em sintonia com o contexto, uma baladinha agridoce e sentimental, com passagens quase em estinto, carregadas de melancolia e nostalgia, mas também gratidão e esperança. Seja uma despedida padrão ou não, é o que a situação pede. Um final digno, belo, elegíaco e, principalmente, precoce, pois o maior dos avisos não nos prepara para isto.

Se termos de esperar até 2021 para um reunit ou não, fica aqui meu agradecimento e um boa sorte à todas, seja no gugudan, WJSN, Pristin, DIA, solo ou onde quer que a estrada às leve. Foi curto e prazeroso.

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