Tudo que tenho a dizer sobre MMA, Black Ocean e o show do Gfriend.


Meus queridos, caso não saibam, ontem (19/11), rolou o Melon Music Awards, mais um destes prêmios midiáticos que capopeiros adoram assistir e organizar  mutirões para seus favs vencerem.

Eu, como de praxe, não dou a mínima. Não, não quero bancar o diferentão, mas como qualquer premiação da indústria do entretenimento, passando por Oscar, Globo de Ouro, Grammy, Emmy, MAMA e até nas enquetes de internet pra escolher seu Pokémon ou Power Ranger favorito, o MMA privilegia nomes populares e influentes, muitas vezes (não sempre) sem relação com qualidade. Assimilei isso após um ou dois anos de frustração e agora só me dou ao trabalho de conferir as apresentações de atos que gosto.

O MMA, aliás, é a última premiação qual eu assistiria, visto que grande parte das categorias se constrói numa divisão entre votos populares (quem tem mais fã leva) e posição nos charts. Ou seja, os vitoriosos são óbvios. Dito e feito, EXO levou seis troféus (grupo do ano...), Cheer Up melhor canção, BTS álbum, com The Most Beautiful Moment in Life: Young Forever (Wings>), etc... (clique aqui para ver todos os resultados).

Sei que é bacana para os grupos vencerem, principalmente se for algo inédito. É bacana ver as lágrimas e sorrisos largos e incontidos em rostos radiantes de incredulidade. Porém, por trás destas faces, estão outros vários derrotados e muitos que nunca tiveram ou terão a chance de concorrer, por mais que artisticamente mereçam.

Ademais, para engrandecer o repúdio que sinto, o MMA ficou marcado pelo desrespeito com o IOI, único ato presente a sair de mãos abanando (iKON ganhou algo!). E, pior, não receberam assentos entre os músicos, uma sala de espera nem puderam comparecer ao tapete vermelho. Um absurdo de descaso que deve ter razões internas desconhecidas por nós, mas que jamais justificam o destrato humano feito.

E, por último, a suposta tentativa de um Black Ocean do fandom do EXO para com BTS e Twice, por terem impedido um verdadeiro arrasta do garotos da SM. Planejava fazer post sobre isso. Passei umas 3 horas examinando as apresentações, busquei informações. Averiguei o que parece ser verdade, ao menos em partes. Mas não. Cansei. Essa cerimônia, como um todo, foi suja.

Para não condenar o evento como uma desgraça total, por detrás de apresentações genéricas de singles que já conhecemos, coreografias xaropes que já vimos e alguns medleys forçados, o Gfriend, o ato do ano em meu coração, nos presentou com uma versão orquestra sensacional de Rough. Confira:



O que já é uma das melhores faixas do ano e disparadamente a coreografia mais complexa e fascinante, ganhou elegância, beleza e grandeza nesta estonteante interpretação estilizada da canção. 

Como falo muito do Twice por aqui, talvez a impressão seja de que sou Once. Entretanto, para leitores das antigas, já deixei claro como entre grupos rookies de 2015, as namoradinhas da Coreia estão no topo de minha adoração. Vou mais longe: Gfriend é o grupo feminino que mais gosto desde AOA, e nessa contagem entram as lindas do Red Velvet, outro de meus favoritos.

Com os retornos de Umji e SinB, que recebeu um break dance solo para tranquilizar os buddies quanto a sua saúde após o desmaio no início do mês, o curto espetáculo foi um alento nessa verdadeira vergonha chamada Melon Music Awards 2016.

Sigamos a vida.

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