Pacotão Frenético do K-pop #03 - Infinite, GOT7 e Stations.


Péssimo dia para você, kpopper que escolheu seguir este blog e agora nutre ódio pelo blogueiro que some por dias inexplicavelmente e então volta de forma repentina com um PACOTÃO preguiçoso para não ter de falar individualmente de cada release pouco relevante - em âmbito pessoal, é claro.

O fato é que minha grande predileção por girlgroups parece ter atraído vários semelhantes, já que quando resolvo dedicar um espaço exclusivo para ticos, o post flopa, independente de ser sobre o mega super superestimado hypado EXO.

Então, nada melhor do que juntar alguns lançamentos de boybans com outras coisinhas e jogar aqui.

Here we go:

Infinite - The Eye


Há alguns anos, qualquer capopeiro não fã do Infinite brinca como os caras têm a carreira mais irregular da indústria, nunca conseguindo terminar algum ano com aproveitamento absoluto. Se são dois releases, ao menos um será ruim; se forem três, o mesmo.

Após quebrar esta tradição ano passado, quando só realizaram um comeback, o Infinite trouxe de volta o seu esquema em 2016. Após a insossa e festiva-para-algo-que-não-me-importo That Summer, vieram oficialmente com the Eye, que é, definitivamente, o lado bom do grupo.

O Olho parece, genuinamente, algo que o VIXX costuma entregar quando acerta - uma faixa intensa e que entretém. Costumam confundir uma melodia dramática com vocais arrastados, chorosos e acompanhados por baladinhas, o que é um equívoco. The Eye é movimentada e com uma backing track miscigenada ao som de sintetizadores e violinos, uma combinação bem funcional.

Um das melhores coisas feitas pela turma que mija de pé nos últimos meses.

GOT7 - Hard Carry


Já em contrapartida ao Infinite, o GOT7 é um ato mais consistente e fiel ao que esperamos: coisa ruim.

Após alguns meses evitando o genérico extremo e a imagem saturada de boybands mainstream que transmitem uma áurea de V1D4LOK, os rapazes finalmente cederam ao clichê; Hard Carry é o conceito que nos acostumamos a ver frequentemente como lead singles de comebacks masculinos, como Monster e Fire, por exemplo.

Criativamente condenável, é claro, mas se é o que vende, fazer o quê?!

Cara do SUJU Feat. Bada - Cosmic


Calma, ELF, eu sei quem Ryeowook, mas meu irrefreável desejo por provocá-los me ordenou a colocar o título como se ignorasse sua existência.

Caso não saibam, não dou bolas pro Super Junior e grande parte dos seus integrantes. Porém, quando assisti ao documentário 'I Am', da SM em NY, o garoto me atraiu alguma simpatia - nada suficiente para stan, pelo amor.

No começo deste ano, dei até uma chance pro seu EP 'Little Prince'. Ouvi inteiro, o que não me impede de ter achado um compilado de baladas enfadonhas e repetitivas, é claro.

Cosmic não deixa de merecer esta mesma descrição, só que com o acréscimo da inoxidável Bada, do finado S.E.S, mãe do SNSD e um dos atos que catapultaram o K-pop ao estrelato.

A voz da artista e o simples ato de revê-la já são bônus, e a harmonia vocal de ambos impedem - um pouco - da track irritar antes do fim. Nada memorável, mas vale a nota.

Amber Feat. Luna - Heartbeat


Enquanto todos esperamos notícias do f(x), Luna e Amber seguem on fire em 2016. Enquanto a rapper de cabelo curto já teve 2489 singles lançados, Luninha realizou solo debut e até um vlog esporádico.

A dupla já trabalhou junta recentemente em Wave, do próprio Station, e volta nesta gravação do Spectrum Dance Music Festival, ao som da inédita Heartbeat.

Bem, vê-las juntas já é uma boa alegria para qualquer MeU, e Luna está especialmente linda ultimamente. Entretanto, fanatismos à parte, Heartbeat é um electropop genérico e sem grandes atrações que não sejam as molieres que a cantam. Replay power zero, infelizmente.

Já tá na hora de Krystal e Vic se juntarem ao bonde. All Mine não é o suficiente para sanar nosso desejo.

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É isso, caras. Outubro trará vários comevoltas deliciosos para comentar. Vos aguardo.

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