Em Paradise, Hello Venus se Converte ao Apinkaísmo


Ok, caras, eu não tinha a mínima intenção de comentar um comeback de Hello Venus. Quem lê o blog sabe que é o grupo que mais tiro sarro em posts aleatórios, até pela facilidade de denegrir um ato que basicamente ninguém gosta, pois assim me previno do hate dos ensandecidos fandoms grandes de grupos que também desgosto, mas expor isso geraria revoltas. 

Enfim, o que acontece é que eu estava aqui, deitado em minha cama esperando o comevolta de Stellar que inexplicavelmente não saiu! Como assim, dona empresa do Stellar? As meninas já não são muito famosas e ainda somem com o MV delas sem explicação nenhuma. Essa casualidade me obrigou a ouvir Paradise, já que Hello Venus iria ter seu release no mesmo horário, mas que eu certamente deixaria pra escutar sem querer nem prestar atenção ao vídeo daqui alguns dias.

O porquê de tanto desprezo? Bem, porque tudo que elas já lançaram e promoveram foi simplesmente uma porcaria. O pior lado do Brave Brothers, que com Ill e Wiggle Wiggle empurrou pras integrantes o que ele tinha de mais banal e certamente fora recusado por todos os atos com quem trabalhou desde a fundação da empresa

Glow tem seu valor, com uma sonoridade mais intimista e ao avesso do que suas parcerias com o BB foram, mas como era algo comemorativo e nem divulgado, esperava que essa Paradise fosse voltar ao estilo tradicional delas.

Errei rude.



Hello Venus mudou, não que isso indique ser uma música boa. É a típica canção de verão que Apink lança todo ano e Sistar o fazia até I Like That. HL sempre foi de seguir as tendências, e se até ano passado ainda apostavam no EDM, o que as garantiu uma das piores imagens do k-pop e vários flops, agora se voltam pra um conceito praiano descontraído (Loving U, YooHoo, Party, Good Luck) cheio de Aegyos e um filtro mais suave. 

O resultado é um midtempo bem genérico, but at least não é terrível o suficiente de me fazer querer se jogar da sacada como as colaborações com Brave Brothers. Estou inclusive começando a gostar por exposição em excesso. Se misturar isso com a discografia de Apink, eu basicamente não vou saber a diferença e julgar como mais uma mesmice que acostumei a ouvir delas, e pela opinião que tenho de tudo que Hello Venus lançou até então, essa definição é uma espécie de elogio. Elas ainda não têm identidade nenhuma, mas ao menos dá pra ouvir, sacas!  Espero que faça algum sucesso e não voltem de cabeça baixa pro colo do BB. 

De quebra, se o mano que me respondeu no Youtube não estiver trollando (porque eu certamente não sei quem é quem aí), ainda conheci uma nova integrante visualmente muito agradável, a tal de Yeoreum, Maknae. Tem minha idade, então posso ter ilusões sem culpa, um alívio já que hoje em dia tem um bando de pré-adolescente mostrando mais pele do que deveria. 

Se não vai marcar época e provavelmente ninguém lembrará que isso existiu daqui uma semana, ao menos é uma evolução interna das meninas, não que isso signifique muito.

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